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Acadêmicos dramatizam evolução da fisioterapia
08.03.2013

Utilizar novos recursos e metodologias de ensino para melhorar compreensão do conteúdo repassado. Assim tem sido as aulas de disciplina de História e Evolução da Fisioterapia, disponibilizada na grade curricular dos primeiranistas do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN). As aulas ministradas pelo professor Robson Alves têm uma dose de criatividade e talento, principalmente por parte dos estudantes. Ele recorre à dramatização para contextualizar a inserção da fisioterapia nos períodos históricos do homem, desde a antiguidade até os tempos atuais. Trata-se de uma atividade lúdica de fixação do conteúdo. A turma foi divida em grupos e cada um ficou responsável por encenar, após pesquisa e aulas teóricas, um período da evolução da fisioterapia. Na antiguidade, os alunos demostraram o uso de agentes físicos - como pedras quentes, banhos termais, e peixe elétrico - na cura de dores do homem antigo. Na idade média, os pacientes que apresentavam deficiências eram excluídos da sociedade, pois nesse período histórico o homem era algo inferior e o plano divino era exaltado. Já no renascimento, o culto ao corpo perfeito era feito através do uso de exercícios para melhorar a potência física. Foi nesse período que nasceu os princípios da atividade física. A industrialização foi um período histórico importante para a fisioterapia, pois foi nessa época que apareceram diversas doenças decorrentes do trabalho operário, hoje, chamadas de LER/DORT's. O início do século XX destacou-se pelas duas grandes guerras mundiais, quando os mutilados tinham que ser reabilitados para voltar à guerra. E, nos dias atuais, os alunos mostraram a inserção do fisioterapêuta nos três níveis de atenção á saúde (promoção/prevenção, tratamentos especializados e reabilitação). A atividade foi realizada no espaço luz e teve como objetivo a fixação do conteúdo ministrado em sala de aula. “Eles puderam, de forma lúdica, apreender como a fisioterapia foi desenvolvida ao longo dos tempos. O resultado foi execelente, pois todos os grupos se envolveram e apresentaram de forma satisfatória o conteúdo proposto”, avalia Robson Alves. De acordo com o docente, outro ponto positivo da atividade foi a integração dos alunos, uma vez que, por serem do primeiro ano, ainda não se conheciam.