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Por Uma Vida Melhor
24.03.2005
O desenvolvimento tecnológico e a modernidade têm oferecido ao homem oportunidades para uma vida melhor, proporcionando mais conforto, informações em grande e rápida disponibilidade, lazer de boa qualidade e de baixo custo, além de outras evidentes vantagens. Por outro lado, são responsáveis por uma das principais causas de deterioração da saúde das pessoas: a falta de exercício, o sedentarismo.
Precisamos usufruir todas as benesses que o crescimento da ciência pode propiciar, sem deixar que as conseqüências maléficas possam predominar. Um claro indicador dos benefícios do avanço científico é o aumento da expectativa de vida das populações. Contudo, não basta somente prolongar a existência, há que se melhorar a qualidade de vida. Em outras palavras: “Não é somente conseguir mais anos de vida, mas dar mais vida aos anos”.
Os avanços nos meios de comunicação, de transportes e de movimentação, de modo geral, tendem a exigir cada vez menos esforço físico para a realização de tarefas e a consecução de objetivos. A televisão e os computadores nos mantêm presos às cadeiras. Os controles remotos, elevadores, escadas rolantes, esteiras rolantes, bem como inúmeros outros apetrechos, frutos das novas tecnologias, são amigos e inimigos ao mesmo tempo do nosso bem-estar.
Precisamos nos movimentar, precisamos nos exercitar, independentemente de nossas idades, para que tenhamos melhores condições de saúde. Os exercícios físicos dão mais vigor ao organismo, fortalecem músculos e ossos, favorecem as articulações, melhoram a circulação sanguínea e a respiração, além de ajudar no controle do peso e, conseqüentemente, evitam o uso perigoso de “remédios para emagrecer”. Gradativamente, quem se exercita regularmente vai adquirindo mais resistência, mais força e mais flexibilidade, o que resulta em condições que permitem uma vida mais saudável e mais prazerosa. Aprimora-se o bom humor e, com isso, ocorre a melhoria da convivência na família e no ambiente de trabalho.
Existem muitas formas de exercícios físicos, os quais proporcionam diferentes níveis de aumento em resistência, força e flexibilidade, desde os que são tecnicamente orientados sob rigorosa disciplina, portanto mais caros, até os mais fáceis de praticar, podendo mesmo ser incorporados ao dia-a-dia do ambiente doméstico e dos locais de trabalho. Caminhar, dançar, subir escadas, fazer jardinagem, praticar algum esporte, andar de bicicleta, nadar, são algumas formas de exercício mais acessíveis, que não exigem o aprimoramento e os custos de uma academia. Entretanto, todos eles são benéficos (quando individualmente bem adaptados) em diferentes graus, ao organismo humano e, por isso, propiciadores de melhores condições de saúde.
Todavia, uma coisa é imprescindível: somente devemos fazer exercício sob avaliação de um médico, além de, preferencialmente, contar com a participação de fisioterapeuta e/ou professor de educação física. Lembremo-nos que os nossos limites não podem ser bruscamente ultrapassados. Podemos sim, paulatinamente, expandi-los. Vençamos os desafios, movimentemo-nos, façamos oposição ao sedentarismo, por uma vida melhor.
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