Áustria e Alpes - Centro Universitário do Rio Grande do Norte - UNI-RN
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Áustria e Alpes
19.10.2006

Não são as guerras que fazem da Áustria um país admirado, pois perdeu quase todas em que se envolveu. Seu maior herói, Wolfgang Amadeus Mozart, não é visto em monumentos empunhando espada ou fuzil, mas sua imagem é sempre associada a um instrumento musical. Recentemente, visitamos aquele país, que experimentou vários infortúnios ao longo da história, o último durante a II Guerra Mundial. A partir de 1955, recuperou a independência, com a retirada das tropas aliadas que lá permaneceram após a derrota de Hitler. Hoje, representa muito bem o sucesso da União Européia, a qual tem no Euro o símbolo maior dessa feliz iniciativa. Localizada no centro do Velho Mundo, com seus 8 milhões de habitantes, os quais falam alemão em grande maioria, a Áustria orgulha-se de inúmeros filhos ilustres, e também da sua história, das belas regiões alpinas, das florestas, rios e lagos. Vários rios dos Alpes têm águas admiravelmente verdes. O Danúbio, em Viena, apresenta pequeno percurso de cor azul, tornado universal na valsa Danúbio Azul, de outro gênio austríaco, Johann Strauss Junior. Percorremos as seguras estradas que cruzam os Alpes austríacos e nos deleitamos com belas e inesperadas paisagens que desfilavam aos nossos olhos e impressionavam nossas mentes. Há um verde a perder de vista, não somente na gramínea e na agricultura que circundam as casas da região, mas também nas matas de pinheirais que cobrem as montanhas. Há, contudo, escarpas e cumes despidos de qualquer vegetação. A força e a pujança da natureza fazem-nos refletir sobre a vida, sobre o passado, o presente e o futuro da humanidade, com o sentimento de que somos efêmeras testemunhas e partícipes de uma eternidade que se resume em Deus. Fazendas, residências isoladas ou agrupadas em pequenas vilas, plantações, o feno já preparado para a escassez do período de frio intenso, a água a escorrer, ora em queda brusca, ora em brandos leitos. Além da imensidão do verde, o colorido das flores, muitas flores, nos jardins, nos campos e nas casas; belas casas, de arquitetura típica para suportar baixas temperaturas e receber neve em seus telhados. Igrejas são vistas a todo instante, um reflexo da profunda fé católica que predomina entre os austríacos. Alcançamos um platô, perto do pico mais alto do país, o Grossglockner, com 3797 metros, único a mostrar a face branca da neve e do gelo. Afora deslumbrante paisagem, uma triste constatação: o perigoso e contínuo aquecimento do nosso planeta. Em outro dia, voltamos a subir um pouco os Alpes, até uma das regiões mais bonitas da Áustria, dominada por contrastes que se harmonizam: lagos e montanhas. Chegamos a St. Gilgen, na margem do lago Wolfgangsee. A cidadezinha, parecida com aquelas de contos de fada, é o lugar em que a mãe de Wolfgang Amadeus Mozart, Anna Maria Mozart, nasceu e viveu a mocidade, bem assim, onde morou Nannerl, irmã do compositor. De barco, seguimos pelo lago até St. Wolfgang, outra encantadora cidadezinha, quando foi possível visitar a belíssima igreja do mesmo nome e apreciar o altar-mor em estilo gótico, obra-prima do artista Michael Pacher (1445-1498). Esses são apenas fragmentos de visita a um país bonito, próspero, de belos rios, lagos e montanhas, de povo feliz, com realce e tradição culturais. Mais ainda: a tempo de presenciar as celebrações dos 250 anos de Mozart, o maior entre os maiores gênios da música.

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