A Festa do Menino Deus - Centro Universitário do Rio Grande do Norte - UNI-RN
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A Festa do Menino Deus
21.12.2007

Prossegue até o dia 24 de dezembro “A Festa do Menino Deus”, auto natalino com texto escrito em 1987 pelo dramaturgo potiguar Racine Santos. A encenação acontece sempre às seis da tarde, em frente ao Palácio da Cultura – Pinacoteca do Estado. Três Estrelas Populares e Folclóricas do Bumba Meu Boi: Mateus, Birico e o Mestre são os condutores da história que conta e canta o nascimento do Menino Deus e a fundação da cidade do Natal, tudo de uma forma tipicamente potiguar. Os brincantes chegam para festejar o Boi de Reis e são surpreendidos por um casal de retirantes. José e Maria vêm de uma jornada de três dias, viajando do Seridó até Natal para que o filho nasça “ouvindo o barulho das ondas do mar”. As ciganas anunciam o nascimento do menino Deus. Com Maria prestes a dar a luz, a tolda do boi (o pano que cobre o boi) vira manjedoura e tudo se transforma numa festa muito maior do que aquela que os brincantes haviam imaginado. “A Festa do Menino Deus” conta com um figurino de mais de 500 peças. São 15 atores e 120 quadrilheiros, num investimento de R$ 400 mil, patrocinado pelo Governo do Estado. Detalhes do Espetáculo Figurino Os figurinos foram criados a partir do universo do dramaturgo Racine Santos. A xilogravura, que está completando 100 anos, serviu de inspiração para todo o vestuário dos 120 Brincantes. As roupas são inteiramente em preto e branco, parecendo figuras saídas das capas de Cordel. O vestuário de José e Maria foi criado considerando os costumes das pessoas simples potiguares os quais defendem que a melhor roupa se veste aos domingos ou em ocasiões especiais. Daí os trajes atemporais inspirados nos congos de saiote, bombachas gaúchas, pinturas renascentistas e etc. Cenografia A cenografia pretende oferecer ao público informações visuais que ilustrem com mais objetividade a narrativa dramática. A fachada da Pinacoteca do Estado terá suas janelas revestidas por painéis brancos com transparência, onde será projetado o cenário Multimídia de imagens retiradas das capas dos folhetos de cordéis, projeção animadas de pinturas da fase Anjos do artista plástico Arruda Sales, imagens especialmente criadas pelo artista gráfico Wilberto Amaral, desenhos de luz com movie light do iluminador Daniel Rocha, sombras chinesas e um grande show pirotécnico em todas as apresentações. Brincantes Seis quadrilhas foram escolhidas para representar todos os quadrilheiros do Estado e levar muita alegria ao espetáculo. São 120 componentes que formam um grande coro de brincantes de Boi de Reis. Eles vieram das Quadrilhas Juninas Beijoqueiro – Bom Pastor, o Cabaço – Guarita, Juventude – Cidade da Esperança, Coração Nordestino – Jardim Lola, São João na Roça – Lagoa Seca e Zé Bento – Felipe Camarão. As coreografias costuram o espetáculo e trabalham com diversas formas geométricas, lembrando as perspectivas dos traços da xilogravura. Brincante é toda pessoa que dança folclore ou danças populares, por que toda dança folclórica é uma brincadeira. Encenação O texto original foi escrito para 13 atores, entretanto, mais dois foram acrescentados. Vários deles foram resgatados da história da arte do nosso estado. O espetáculo procurou ser o mais fiel possível à idéia do dramaturgo Racine Santos. A cultura popular é referência importante na encenação e nas danças que fazem parte do espetáculo. A intenção é fazer o público rir e se emocionar. Trilha Original “A Festa do Menino Deus” tem música original criada pelo jovem músico da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte Willames da Costa, que faz sua estréia como músico de trilhas para teatro.

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