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Aos 73 anos Ivone Ramalho permite-se sonhar. E não apenas sonhar, mas tornar o sonho realidade.
Durante a apresentação dos trabalhos de Serviço Social no XVII Congresso de Iniciação Científica (CONIC) lá estava ela, expondo pela primeira vez no evento.
Há 17 anos (em 2000), Ivone foi aprovada no vestibular para Terapia Ocupacional. À época, decidiu não cursar. Agora, quase duas décadas depois, é uma das alunas mais aplicadas do curso de Serviço Social do UNI-RN.
No trabalho que expôs no último sábado (28), na mostra de banners do CONIC, sob a orientação da professora Anna Waleska, Ivone busca chamar a atenção para uma nova realidade nas famílias: idoso que cuida de idoso.
O filho Jader Ramalho e a neta Juliane vieram prestigiar o trabalho da mãe e avó. “Quero ver as notas depois”, brincou Jader. E avisa: “se forem baixas, corto o whatsapp”.
Brincadeiras à parte, o fato é que o trabalho de Ivone chama a atenção para um fenômeno que vem em escala ascendente no Brasil: o aumento da população de idosos, consequências da elevação da expectativa de vida do brasileiro. Estamos vivendo mais.
Tanto é que já se verifica uma nova configuração de atendimento a esta parcela da sociedade em locais públicos: atendimento preferencial (a partir de 65 anos) e o prioritário (superior a 75 anos).
Voltando à dona Ivone. Querem saber a razão dela estar cursando uma faculdade a esta altura da vida?
“Para ocupar o tempo e a mente”, ela responde. E diz que não quer mais parar. “Próximo (passo) é o mestrado”, revela.
É, talvez seja este o segredo para se viver mais e melhor.
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