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Brinquedoterapia alivia estresse de crianças em tratamento
25.03.2013

O misto de ansiedade, sofrimento e dor, característicos de ambientes hospitalares, pode causar ansiedade e estresse na criança submetida a tratamentos e também nos familiares. Uma das formas de minimizar esses efeitos é a utilização de brinquedos, que podem servir como método terapêutico, principalmente, por parte do profissional de enfermagem. O tema foi discutido pelos acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) na sexta-feira (22). A enfermeira Barbara Guerra ministrou palestra sobre o uso do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem, a convite da professora Hérica Paiva Felismino, que leciona a disciplina Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente. A palestrante falou da importância desta técnica terapêutica e de seus benefícios no ato de cuidar. A doença e a hospitalização são, geralmente, acompanhadas de procedimentos invasivos e dolorosos, desenvolvidos principalmente pela Enfermagem. Estas experiências são altamente estressantes para a criança e seus familiares. Cabe a Enfermagem uma assistência adequada, buscando compreender o que estas experiências significam para a criança, reconhecendo o que ela pode estar comunicando através de seu comportamento. Para Bárbara Guerra, esse comportamento, em geral, representa um pedido de ajuda, sendo assim, “cabe a Enfermagem a utilização de técnicas adequadas de comunicação e relacionamento.”, afirma. Dentre os recursos disponíveis para a intervenção de Enfermagem na assistência à criança doente, encontra-se o brinquedo terapêutico. Técnica usada para fazer com que a criança compreenda a necessidade de determinados procedimentos de Enfermagem e participe do seu tratamento. O brinquedo terapêutico é usado para aliviar a ansiedade gerada por procedimentos atípicos para a criança, desenvolvidos no hospital. Cabe a Enfermagem o uso do brinquedo sempre que a criança tiver dificuldade em compreender ou lidar com a experiência. Segundo Barbara Guerra, o uso dos brinquedos também tem reflexos na imunidade da criança. Quando privadas de brincar e praticar atividades, a imunidade infantil tende a diminuir, daí a importância de levar as brincadeiras também para o ambiente de internação. A estudante de Enfermagem Hannah Carvalho participou da palestra e aprovou a iniciativa. “Aprendemos que, além de ser de suma importância para o enfermeiro, a brinquedoteca proporciona um melhor tratamento para a criança”.

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