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Campanha integra alunos FARN e SMS no combate à hanseníase
25.06.2006

Pelo segundo ano, o curso de Enfermagem da FARN (Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte) e a Secretaria Municipal de Saúde são parceiros na campanha de combate à Hanseníase, doença endêmica no país, e alvo de campanhas de erradicação por parte do Governo Federal. As ações de esclarecimento sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença na capital iniciam nesta quarta-feira (25), com um ciclo de capacitações para profissionais de saúde, incluindo médicos e enfermeiros do PSF (Programa Saúde da Família) e acadêmicos da instituição. O curso consiste em módulos como atendimento clínico e atualização em Hanseníase, prevenção de incapacidades e seqüelas, com a participação do especialista na doença e consultor do Ministério da Saúde, Maurício Lisboa Nobre, que vai proferir uma palestra sobre o assunto. A coordenadora do projeto e professora da FARN, Cléa Moreno, explica que \"a doença tem vários estágios e é comum ser tratada como outra micose ou vitiligo. Às vezes, as pessoas passam anos desenvolvendo sem saber, e alguns profissionais têm dificuldade de detectá-la. É indispensável um diagnóstico correto e precoce, por isso convidamos os profissionais da rede pública de saúde para participar e, juntos, realizarmos um trabalho completo\". Se não tratada no início, a Hanseníase pode deixar deformidades nas áreas do corpo atingidas, como as extremidades dos pés e das mãos. Na segunda parte da campanha, os participantes irão visitar as comunidades da zona oeste para detectar possíveis casos, e orientá-los sobre o tratamento, oferecido gratuitamente pelo Governo Federal e tendo o hospital Gizelda Trigueiro como referência no RN. Para multiplicar o conhecimento sobre a hanseníase, um concurso entre estudantes de escolas municipais da zona oeste vai premiar os três melhores trabalhos em música, desenho, redação ou poesia sobre o assunto, que serão premiados com computador, televisão e bicicleta, respectivamente. O projeto tem o apoio da Ong britânica LRA (The Leprosy Relief Association), que atua no combate a endemias. Na primeira edição, \"as pessoas que apresentaram os sintomas foram orientadas a procurar um médico e, de 100 examinados, quatro obtiveram diagnóstico positivo, enquanto o índice de normalidade definido pelo Ministério da Saúde é de apenas um caso para cada 10 mil habitantes\", esclareceu Moreno. O dia D de combate acontece em 06 de agosto e a programação se encerra no dia 30 de setembro com um simpósio para discutir as ações de combate à doença no Estado, em virtude do Dia Estadual da Hanseníase. Para as próximas edições, a expectativa é estender as visitas à zona Leste de Natal. \"Há muitos casos lá e queremos ampliar os atendimentos\", esclareceu Cléa. Para considerar a Hanseníase erradicada, o índice de casos deve ser de um para cada 10 mil hab., mas hoje perdemos apenas para a Índia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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