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Câncer de mama:palestra sobre diagnóstico precoce
22.10.2012
Dez mil novos casos a cada ano, sendo 73 mil somente no Brasil em 2012. Destes, 520 dignosticados no Rio Grande do Norte, e destes 210 na capital, este ano. O câncerde mama é uma doença que já atingiu mais de 7 milhões de pessoas no mundo, e as estatísticas crescem a cada ano. Para falar sobre os avanços no tratamento e estatísticas no Brasil, o UNI-RN recebeu na manhã desta segunda-feira, 22, Lindamar Queiroz, presidente e voluntária da Rede Feminina contra o Câncer, dentro da programação do Outubro Rosa. "O câncer de mama ultrapassou o câncer de útero em casos no país, e é
uma doença traiçoeira e silenciosa. Daí a importância de a mulher conhecer seu próprio corpo", comentou a palestrante.
Em um vídeo explicativo com diversos especialistas na área, os participantes foram orientados sobre a importância do autoexame, e que embora a doença não tenha prevenção, o diagnóstico precoce faz toda a diferença, e os avanços na medicina permitem tratamentos menos invasivos. Por exemplo, em tumores menores que 1 centímetro, geralmente a cura pode vir sem necessidade de retirar a mama
(mastectomia).Nesses casos, a chance de cura é de até 95%.
O Rio Grande do Norte conta com uma rede de atendimento que é referência no país, com tecnologia de alto padrão: a Liga Norte-rio-grandense contra o câncer. Outro ponto abordado é a periodicidade do autoexame, que deve ser feito mensalmente, enquanto dos 35 aos 40 anos é necessário fazer pelo menos uma ultrassonografia mamária, e uma vez por ano a partir dos 40, quando não há casos na família.
Alguns pontos que contribuem para desencadear a doença: tabagismo, gravidez após os 30 anos, estresse, menstruação precoce, histórico familiar e ingestão de álcool. Uma lei de 2008, número 11.664, obriga o setor público a oferecer o exame de mamografia a
mulheres acima de 40 anos. "Mas essa lei ainda não é tão efetiva, precisamos lutar para que o Estado adquira mais mamógrafos", alertou Lindamar.
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