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Criação de Búfalos será destaque no VI Congresso de Iniciação Científica
09.10.2006
Pesquisar sobre um nicho de mercado em expansão. Esse foi o objetivo que orientou Andreza Silva da Fonseca, estudante de Administração com habilitação em Marketing da FARN, a estudar a criação de búfalos no Rio Grande do Norte.
“A Pecuária de Corte do Búfalo: um estudo da sua viabilidade no RN” é o tema do primeiro trabalho, iniciado ainda no 2º período de faculdade e premiado com o terceiro lugar no IV Congresso de Iniciação Científica da FARN realizado no ano de 2004. “Depois do congresso, fiquei ainda mais interessada em estudar sobre a pecuária”, relembra a aluna, que realizou o trabalho em parceria com Andréia de Albuquerque, colega de turma, e foi orientada pelo professor Aluízio Alberto Dantas. No mesmo ano, o trabalho também foi apresentado no X Seminário de Pesquisa do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFRN.
Atualmente, a pesquisa ganhou status de monografia e Andreza, que cursa o 8º período, irá apresentá-la como exposição oral no VI Congresso de Iniciação Científica da FARN. “Eu ampliei a pesquisa e mudei o enfoque”, explica a universitária que já tendo feito um estudo sobre a viabilidade da criação de búfalos, agora faz um “Estudo de Mercado da Pecuária Bubalina no Rio Grande do Norte”.
“Fui pessoalmente visitar duas fazendas no Nordeste: uma em Pernambuco e outra em Alagoas”, esclareceu a aluna. As fazendas Água Preta (PE) e Castanha Grande (AL) unidas possuem cerca de 1000 cabeças e produzem queijo e carne para o corte. Os búfalos possuem temperamento bastante dócil, o que facilita sua criação e manejo, e são muito rústicos, adaptando-se bem às mais variadas condições ambientais. Ela disse que na Região Nordeste a pecuária de búfalo está em expansão. “No nosso estado já existem duas fazendas: a Veloso, localizada em Itaipu, e a Pitombera, que fica em Ceará Mirim. A produção potiguar ainda é pequena, mas a tendência é crescer”.
A carne de búfalo possui boa aceitação no mercado e ainda é considerada mais saudável que a de gado. “O consumidor aceita pagar mais caro, porque a carne é possui 40% menos colesterol e 55% menos calorias”, afirma Andreza.
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