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Direito dos transexuais e combate ao preconceito marcam evento de gênero
06.11.2015

A transexualidade e todas as suas nuances foram amplamente discutidas nos dois dias do evento "Identidade Trans: Teoria e [R]existência". A ocasião reuniu dezenas de estudantes, que puderam conhecer o universo trans pela ótica dos próprios transexuais e especialistas no tema.

As palestras foram abertas com encenações de Igor Guilherme, aluno transexual do UNI-RN, e assistidas pelo reitor Daladier Pessoa Cunha Lima, que ressaltou a importância de debater questões de gênero na instituição. "Essa discussão é muito importante, principalmente porque o UNI-RN é conhecido pelo acolhimento às pessoas, independente das diferenças", afirmou.

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O debate com uma mesa-redonda composta pela professora da UFRN Kênia Almeida, a estudante de Direito do UNI-RN Isabella Lauar, a aluna transexual do IFRN Rebecka de França e o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat), Nathan Phellipe.

As palestras trataram da diferença entre gênero e sexualidade, a construção da identidade de gênero, e como o comportamento humano é inteiramente social e cultural. Isabella Lauar falou sobre a Lei Maria da Penha aplicada à mulher trans, pois a lei reconhece mulheres independente da orientação sexual, etnia, raça, religião.

Também foi discutida a questão da transfobia e como o preconceito atinge os transexuais. Entre a população trans a taxa de tentativa de suicídio é de 41%. Por fim, Rebecka de França defendeu a luta dos transexuais por direitos como educação, emprego, renda, saúde, moradia, segurança pública e direitos humanos.