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Diversidade cultural indígena é tema de Semana da Educação Física
03.09.2015

A programação intensa da I Semana da Educação Física do UNI-RN teve continuidade na manhã desta quinta-feira (3), com a palestra "Cultura Indígena: corpo, movimento e diálogo intercultural na escola", ministrada pelo professor Carlos Neto, no Auditório Central.

A apresentação abordou a cultura de movimento dos povos indígenas, sua riqueza e como ela pode ser usada nas aulas de Educação Física, uma vez que estimula o corpo, auxilia o desenvolvimento motor e possibilita as mais variadas experiências. Entre as atividades que podem ser utilizadas, estão o arremesso de lança, o chamado cabo de força, corrida de tora, arco e flecha e danças.

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Alguns brinquedos e brincadeiras também podem ser incluídos na lista, como peteca, perna de pau, peão e as pinturas corporais.

Apesar de toda a sua grandiosidade, a cultura indígena tem perdido cada vez mais espaço para a modernidade. Fato que levou à criação da lei que exige o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas de ensino fundamental e médio. No entanto, ainda há uma grande escassez na formação de profissionais para realizar atividades desse cunho. De olho nisso, o UNI-RN já implantou nos planos de ensino do curso de Licenciatura em Educação Física a discussão de questões étnico-raciais. 

Os alunos também tiveram a oportunidade de participar de uma oficina com o professor Carlos Neto sobre "As Práticas Corporais dos Povos Indígenas" no Ginásio da Integração, onde praticaram arco e flecha, cabo de força, arremesso de lança e zarabatana.

O palestrante

O professor Carlos Neto é aluno egresso do UNI-RN e teve o seu projeto sobre "Práticas Corporais da Cultura Indígena nas Escolas" publicado na Revista Educação Física, de circulação nacional, editada pelo Conselho Federal de Educação Física. O mestre afirma ter se interessado pelo tema após participar da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, em Cuiabá-MT, há dois anos. Em 2015 ele iniciou as atividades na Escola Municipal João Carvalho Barbalho, zona rural de Goianinha-RN, com 16 turmas e um total de 325 alunos envolvidos.