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Ao longo de 2017, o Centro Universitário UNI-RN, por meio dos seus cursos de Direito, Serviço Social e Clínicas Integradas, aderiu à campanhas e ações de combate à violência contra a mulher. Mas o olhar da aluna de Direito Amanda Menezes Cabral foi mais além, e a partir de um trabalho apresentado durante o XVII Congresso de Iniciação Científica (CONIC), em outubro passado, ela propõe a ressocialização dos agressores de mulheres vítimas de violência doméstica. “É necessário ampliar o atendimento para além da mulher agredida, ou seja, estender ao acusado, investigando como melhorar esse indivíduo, visando erradicar a violência doméstica”, defende a aluna em seu projeto.
Na pesquisa, ainda em andamento e orientada pela professora Ana Mônica, a estudante de Direito chama a atenção para a existência do Grupo Reflexivo de Homens, elaborado pelo Núcleo de Apoio às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar (NAMVID), desenvolvido no Estado do Rio Grande do Norte, que surge como uma tentativa de erradicação da violência contra a mulher mediante a desconstrução social dos papéis masculino e feminino, bem como da instituição patriarcal como forma de estruturação familiar.
Apesar de a pesquisa não estar concluída, Amanda Menezes afirma que já é possível verificar alguns resultados provisórios. Segundo ela, o projeto desenvolvido pelo NAMVID tem mostrado que a atuação do Ministério Público do Rio Grande do Norte em constituir um grupo de homens que respondem a processo judicial, envolvidos em contexto de violência doméstica e familiar, pode despertar neles a reflexão sobre suas atitudes e, por consequência, evitar a reincidência e perpetuação do ciclo da violência de gênero.
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