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Estudantes querem implantar projeto acadêmico utilizando semente de mamona
06.06.2008
Um grupo de estudantes do curso de Administração da FARN (Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do RN) está colocando em prática as lições de oportunidade de mercado e empreendedorismo vistas em sala de aula. Eles desenvolveram um plano de negócios para plantação de mamona no Estado, e já planejam tornar o projeto realidade nos próximos meses.
\"É uma grande oportunidade de lucros, porque a planta é usada na fabricação de biocombustível, e a Petrobrás tem interesse em comprá-la. A matriz energética do Brasil e do mundo está mudando, e além do Brasil, muitos países, como Rússia e Japão, buscam alternativas como esta\", explicou Ieggo Magnum, um dos integrantes do projeto. Os estudantes explicam que a mamona é resistente ao clima semi-árido nordestino, e por isso é uma boa fonte de desenvolvimento social, emprego e renda e fixação do homem no campo.
Eles levantaram os custos para investir no projeto, conversaram com a Petrobrás e definiram a atuação de cada sócio dentro do negócio. \"O diesel é a base do transporte no país, porque é o combustível de ônibus, caminhões e trator. A Lei 11.097/05 estabelece adição de 2% de biodiesel ao diesel, mas a tendência é que esta porcentagem aumente\", disse Rodrigo Braga, que ficará à frente do setor de compras. João Ricardo, responsável pela parte financeira da futura empresa, explicou sobre o planejamento de gastos. \"Começaremos com 400 hectares, em um município que fica a 114Km de Natal. Calculamos que a implantação do negócio está em torno de R$850 mil, mas o retorno virá em menos de três anos\".
Além do potencial energético, a mamona é utilizada na produção de fibra ótica, vidro blindado, medicamentos, cosméticos e próteses ósseas, entre outras utilidades. O grupo é composto ainda por Humberto Pignataro, Daniel Lopes e Alcelino Luiz, e o trabalho foi apresentado na II Mostra de Criatividade e Negócios da FARN, que terminou ontem.
Fonte: Comunicação FARN
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