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A abertura de maneira teatral expôs uma realidade vivida por homens e mulheres trans, mas para a qual a sociedade fecha os olhos. A encenação de um espancamento logo na abertura da segunda edição do evento "Identidade Trans: vivência e realidade" incomodou a maioria dos presentes no auditório central do UNI-RN, mas é o que os transexuais sentem na pele no dia a dia de suas vidas. Daí o tema genérico do debate – vivência e realidade - e sua abordagem sob a perspectiva de quem vivencia diariamente a negação de direitos e garantias individuais, asseguradas na Constituição Federal (1988).
O estudante de Educação Física e presidente do Diretório Central de Estudantes do UNI-RN, Igor Guilherme da Paz Guedes, responsável por organizar o evento, resolveu mostrar no palco do auditório, o que ele sentiu na própria carne ao assumir, ainda na adolescência, a sua transexualidade.
Além de Igor Guilherme, participaram como palestrante desta segunda edição do evento o militante da União da Juventude Socialista (UJS), Enzo Emiliano Silva de Souza; o estudante de História da UFRN, Carlos Eduardo Rocha dos Santos (homens trans), e Renah Santos, travesti, estudante de Gestão de Políticas Públicas também da UFRN e militante do Movimento Social Kizomba.
No calor dos debates e dos depoimentos, eles revelaram detalhes da rejeição familiar, de como a esmagadora maioria de pessoas trans não consegue ultrapassar os 35 anos de idade, da falta de oportunidades no mercado de trabalho e em decorrência disso a prostituição como única fonte de renda, além da violência física, moral, social e psicológica.
“Já não aguentamos mais sobreviver. Queremos o direito de viver. Como todo mundo!”, bradou o estudante de Gestão de Políticas Públicas da UFRN, Renah Santos.
A segunda edição do evento reuniu muitos estudantes do UNI-RN e de outras instituições. O reitor do UNI-RN, professor Daladier Pessoa Cunha Lima, prestigiou a abertura do encontro e defendeu a promoção da igualdade de direitos, inclusive no direito que as pessoas têm de lutarem por respeito e por buscarem a própria felicidade.
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