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Feliz 2009
01.01.2009
As saudações interpessoais nas festas do Natal e do Ano-Novo são costumes que persistem ao longo do tempo. Algumas são somente para atender um hábito formal, mas, mesmo assim, são válidas e devem mesmo existir. Outras nascem de desejos espontâneos, vêm ou saem do coração e, portanto, têm motivação mais íntima e mais real. Na verdade, é salutar receber ou fazer essas saudações, porquanto são práticas pelas quais as pessoas se abrem e se mostram um pouco umas para as outras, ou seja, em que expressam boa-vontade recíproca. O bom seria se as pessoas não somente expressassem essa boa-vontade, mas viessem de fato a praticar, com gestos de solidariedade e de amor ao próximo. Sabe-se que muitas nem demonstram tanto e praticam bastante e que outras falam demais e praticam de menos. Contudo, a época do Natal e do Ano-Novo é propícia ao congraçamento e, assim sendo, é propícia ao perdão, à união e à paz. É época própria para a lavagem da alma, para a reflexão e para o florescer de bons sentimentos. É só lembrar de Jesus Cristo, do seu humilde nascer, da sua vida que nunca acaba e dos seus exemplos que nunca passam; e dos anjos: “Paz aos homens de boa-vontade”.
Este início de novo ano -2009- tem para o Brasil um apelo especial, pois algo também especial chama a atenção do país. São milhares de prefeitos e de prefeitas eleitos e eleitas pelo voto popular e que assumem agora seus cargos. A palavra voto já é benfazeja, implica escolha, decisão pela maioria; e popular é o que vem do povo, que nasce da consciência coletiva, uma espécie de massificação dos desejos dos cidadãos e das cidadãs, bem como das suas expectativas e das suas esperanças. Quanta responsabilidade, hem? 2009, ano-novo, muitos planos e projetos pessoais, cada um com suas intenções de fazer mais e melhor. Mas esses prefeitos e essas prefeitas têm planos e projetos voltados para atender aos anseios das suas cidades e dos seus municípios. Que os novos edis cumpram suas promessas feitas para o povo nas campanhas, que transbordem suas juras de servir, para se tornarem dignos dos sufrágios recebidos nas urnas. É preciso lembrar que cada voto não é apenas um ato maquinal de apertar uma tecla, pois, antes de tudo, é a certeza da escolha do melhor, é a opção pelas propostas e pelas promessas feitas, é a mais pura confiança posta no candidato a um cargo público. E quando se fala em cargo público, deve-se falar em honradez, em rigor no uso do dinheiro do povo; não permitir gastos desnecessários, ter um plano bem feito de prioridades, dar especial atenção aos mais pobres, àqueles mais carentes de apoio.
Uma palavra afetiva para o nosso Rio Grande do Norte, quando ocorrem as trocas dos poderes municipais. Há renovações de equipes, da mesma forma que há renovação de propósitos. Cuidados devem existir para não acontecerem os mesmos equívocos daquelas pessoas que muito simulam, em termos de boas intenções, e pouco praticam, ficam só nas aparências. As gestões das cidades precisam ser eficazes, ou seja, precisam fazer bem feito aquilo que deve ser feito, e efetivas, isto é, precisam atender às expectativas das populações, tal como alguns bons exemplos – embora poucos – existentes por aí. A soma de boas gestões em cada cidade traria um grande progresso ao Estado.
Vamos entrar o novo ano com otimismo e vamos duvidar dos arautos do apocalipse. As crises trazem lições que levam a dias melhores. Sempre foi assim e, desta vez, a história irá se repetir. Feliz 2009 para todos, sob o brilho do Dia Mundial da Paz.
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