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Fenut reúne nutrição, conhecimento e criatividade
28.05.2013
A Feira de Nutrição do Centro Universitário do Rio Grande do Norte chega à nona edição com a proposta de apresentar ao público de forma prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula pelos acadêmicos de Nutrição. A feira foi aberta na manhã desta terça-feira (28) e a movimentação foi intensa, mostrando a importância do tema “Qualidade e Segurança na Produção de Alimentação Coletiva”.
O evento foi prestigiado pelo presidente da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte, Manoel de Medeiros Brito, do reitor do UNI-RN, Daladier Pessoa Cunha Lima, e da pró-reitora Acadêmica do UNI-RN, Fátima Cristina Menezes, que visitaram os 16 estandes da Fenut. Cada grupo mostrou aspectos importantes da nutrição e com direito a degustações. Cerca de 200 acadêmicos do curso de Nutrição participam da feira, que ocorre nos horários das 8h às 12h e das 19h às 21h30.
“Os estudantes do segundo e do terceiro ano estão mostrando o que deve ser levado em consideração para garantir a qualidade e segurança de uma alimentação coletiva. Todo cardápio precisa estar dentro de um custo e quem calcula isso é o nutricionista”, explica a coordenadora da Fenut e do curso de Nutrição, Carina Leite.
De fato. Um grupo levou a proposta de criação de um restaurante universitário para a instituição e montou um cardápio nutricionalmente rico e de baixo custo. Os estudantes provaram e demonstraram na Fenu que é possível servir refeições balanceadas no almoço e jantar ao preço de R$ 6,84. As preparações foram elaboradas na minicozinha, montada no evento.
“Eles levaram em consideração desde a ficha técnica até o custo de cada refeição. Ao final, realizamos uma prova e todos tiraram 10. Isso comprova que a Fenut é uma excelente ferramenta pedagógica”, avalia a professora de Ténica Dietética Heleni Aires, responsável pelo grupo que montou o restaurante, que leva o nome de Noilde Ramalho.
No estante de Anatomia, os estudantes mostraram ao público as variações anatômicas do estômago. As tradicionais pinturas anatômicas em corpos não faltaram no estande. Outro grupo mostrou a encefalite e o que abordou a disciplina de Sociologia e antropologia levou para o evento os sabores e gostos da culinária nordestina, provando a influência das culturas indígena, africana e portuguesa na nossa gastronomia.
“Aprendemos muito sobre a origem de determinados alimentos e também a utilização e alguns condimentos”, diz a estudante do primeiro ano Carolina Lira, que avalia a Fenut como uma forma de estimular os alunos a pesquisar e a memorizar o que foi aprendido, já que que o material exposto é todo apresentado ao visitante.
No estande de Química, a importância das vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis, que auxiliam no metabolismo e na absorção dos alimentos e ajudam nas defesas do organismo, através do fortalecimento do sistema imunológico, respectivamente. “A Fenut leva os conteúdos para além da teoria, focando na parte prática. Isso é ótimo para quem está começando no curso porque estimula a se aprofundar mais”, opina o estudante do primeiro ano Jailton Castro.
No estande dos Macronutrientes, ensinamentos importantes muitas vezes praticados por donas de casa. Os acadêmicos explicaram aos visitantes, por exemplo, como o ovo vira clara de neve e o que isso acarreta. Nesse estado, há uma redução de 50% das propriedades nutricionais da clara, principalmente da ovoalbumina. Além disso, eles demonstraram porque não é recomendado utilizar o mesmo óleo para fazer várias frituras.
À medida que vai aquecendo, de insaturado – estado benéfico -, vira saturado, que dificulta a absorção de outros nutrientes e se deposita nas veias e artérias, dificultando o fluxo sanguíneo. Mas uma das soluções para ‘dissolver’ esse óleo saturado é a ingestão de soja. Tudo isso provado in loco, aos olhos do público. Os testes antropométricos também não faltaram.
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