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Gestec movimenta campus do UN-RN com jogos
21.05.2013

A mobilização dos acadêmicos dos cursos de informática do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) foi intensa na noite da segunda-feira (20) devido à abertura da III Gestec, que agrega o XIII Encontro de Informática e III Encontro de Tecnologia e Negócios da Instituição. O evento foi marcado por competição de game, apresentação das aplicações do Ar-Drone e uma exposição mostrando a evolução dos consoles de jogos eletrônicos. A programação da Gestec prossegue nesta terça-feira (21) com minicursos e palestra, abordando o universo dos jogos digitais, a partir das 19h, no auditório. Um aglomerado de estudantes, cujas atenções não estavam voltadas para livros ou cadernos, mas para os jogos. “Percebemos que a maioria dos alunos tem fascínio pelos jogos e quando se alia essa diversão à parte acadêmica e didática, temos resultados muito positivos”, justifica o professor Aluizio Rocha, que leciona as disciplinas de Arquitetura TCP/IP e Rede de Computadores, nos cursos Tecnologia em Redes de Computadores e Bacharelado em Sistemas de Informação respectivamente. O docente apresentou um exemplar do Ar-Drone e suas utilizações, como a realidade aumentada. “Por ter o sistema operacional Linux, é uma plataforma aberta, possibilitando que qualquer estudante desenvolva aplicativos ou jogos para rodá-lo”, diz Aluizio Rocha, referindo-se ao Ar-Drone. O motivo das atenções foi também um documentário e uma exposição, que mostrou como os jogos evoluíram, assim como as plataformas usadas, mesmo antes da chegada do Atari e seus concorrentes, nos anos 80. A marca foi responsável por abrir a indústria de jogos e também por quase fali-la. Somente depois da chamada ‘era negra’, essa indústria ganhou força com o advento dos jogos de computadores e o Nitendo com os games que passaram a usar plataforma de fliperamas. O jogo Pecman (ou come-come) é considerado um marco porque pela primeira vez o jogo ganhou um protagonista, como acontece nos games atuais. Os equipamentos expostos fazem parte da coleção particular de Albert Santos, que é estudante do curso de Administração do UNI-RN. “Hoje, os jogos movimentam mais dinheiro que a indústria farmacêutica. São bilhões de dólares”, garante o professor Alexandre Damasceno, que explicou para o público os primórdios dos consoles até os dias atuais. “Pelo histórico, a mídia tem aparecido primeiro nos videogames para depois se popularizarem e chegarem aos nossos lares. Foi assim com o CD e os discos Blu-ray”. Na abertura oficial, que acontece na noite desta terça-feira (21), Matheus Abrantes vai mostrar aos participantes da Gestec como esse mercado de games tem mostrado promissor, durante palestra no auditório, às 19h. Ele é graduado em Ciência da Computação pela UFRN e mestrando em Sistemas de Computação pela mesma Instituição. Tem experiência em desenvolvimento de jogos sérios para reabilitação e com fins educacionais. Em 2012, ele co-fundou a String e começou a fazer jogos em que as pessoas pudessem se divertir de verdade. Uma dessas iniciativas foi apresentada no SBGames 2012. Para se ter uma noção, o mercado de games encontra-se em franca expansão no País. Em 2012, enquanto o mercado mundial cresceu 7%, o mercado brasileiro cresceu 32%. Há muito tempo os jogos deixaram de ser brincadeira para se tornar um mercado multimilionário. Bilionário, na verdade. Ano passado, apenas no Brasil, a indústria movimentou US$ 2,6 bilhões. Mas esse mercado consumidor enorme, no entanto, gera pouco material próprio. Segundo Matheus Abrantes, existem poucos estúdios nacionais, algo que está mudando rapidamente. “O modelo de negócio que foi configurado para a indústria de jogos é muito propício para investidores. As lojas virtuais proporcionaram uma enorme escalabilidade aos produtos. Um jogo produzido aqui pode ser comprado por pessoas de todas as partes do mundo. Isso significa que com pouco investimento podemos extrair uma enorme rentabilidade. É o modelo perfeito para investidores-anjo”, diz.

Fotos: Vlademir Alexandre

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