Julio Pompeu aborda crise na palestra de abertura do Conic
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Julio Pompeu aborda crise na palestra de abertura do Conic 13.11.2009
“As pessoas estão habituadas a viver como se nada na vida mudasse”. Com essa afirmação, o filósofo e professor de ética da Universidade Federal do Espírito Santo (ES) Júlio Pompeu deu início as suas reflexões sobre crise, na abertura da nona edição do Congresso de Iniciação Científica da FARN.
O filósofo ressaltou que a principal característica de uma crise, seja financeira, amorosa ou existencial, é a incerteza em relação ao futuro. “Crise é a desestruturação do modo de vida causado por um afeto: o medo, medo do amanhã não existir”.
Sob os olhares atentos de uma platéia lotada, Pompeu afirmou ainda que o homem cria uma ilusão, que tem uma importância enorme na existência e que é o acalma diante do caos, que é o fato de se planejar o futuro como se o mundo tivesse ordem e ritmo, sem considerar que podem ocorrer mudanças na realidade.
O IX Conic segue até sábado (14) com vasta programação acadêmica, aberta a toda a comunidade. Estão sendo apresentados mais de 500 trabalhos de pesquisa por mais de 1,2 mil alunos de graduação e pós-graduação, além de mesas redondas, mini-cursos e o Museu de Anatomia.