MOZART, O TERAPEUTA - Centro Universitário do Rio Grande do Norte - UNI-RN
  • Home
  • Institucional
  • MOZART, O TERAPEUTA

Notícias

MOZART, O TERAPEUTA
23.03.2006

No meio de tantas notícias e de tantos fatos que levam à desesperança no crescimento espiritual do homem, surgem manifestações benfazejas para provar que nem tudo está perdido. Por exemplo: nosso planeta, não mais tão azul como o definiu famoso astronauta, une-se para comemorar, em 2006, de maneira exultante e feliz, o 250º aniversário de Wolfgang Amadeus Mozart. O compositor austríaco viveu apenas 35 anos e deixou legado musical com mais de 600 criações artísticas, entre as quais estão autênticas obras-primas. Atualmente, renovam-se a crença e os estudos voltados para os efeitos benéficos da música de Mozart sobre a mente e sobre o complexo emocional dos seres humanos. Não seria, então, a hora propícia para se difundir ao máximo essa música, no afã de tornar o mundo melhor? A terapia pela música é amplamente reconhecida. Indica-se para controlar ansiedade e estresse, aliviar dor e atuar na melhoria dos desempenhos cognitivos, sociais e emocionais. Usada desde tempos remotos, a musicoterapia, na qual se inclui não somente ouvir, mas também compor, tocar e cantar, conheceu grandes avanços na seqüência das primeira e segunda guerras mundiais. Aplicava-se aos soldados sobreviventes, a fim de aliviar-lhes os traumas físicos e psíquicos decorrentes das atrocidades vividas. O uso freqüente desses tratamentos levou à profissionalização, e, em 1944, a Michigan State University (USA) criava o primeiro curso acadêmico de musicoterapia, o qual serviu de balizamento para outros que surgiram em diversos países. Nos últimos anos, identificou-se que a música de Mozart exerce efeitos restauradores sobre a saúde humana. A revista “Time”, edição de 16/01/2006 dedicou reportagem de quatro páginas sobre o “Efeito Mozart”. São mostrados vários exemplos de cura de doenças por meio da musicoterapia mozarteana. Uma artista parisiense, vendo-se bloqueada na criatividade e no uso do azul e do verde nas pinturas abstratas, sentiu-se completamente recuperada, após três semanas ouvindo Mozart, durante duas horas por dia. Sobre o compositor, ela diz: “... parece com um avô que lhe acalma quando você acorda no meio de um pesadelo”. Embora essa terapia, atualmente, passe por fase de grande interesse, o método há muito tempo goza de prestígio e reconhecimento. O médico francês Alfred Tomatis (1920-2001) é um dos pioneiros nesse alternativo modelo terapêutico, o qual se aplica no tratamento de crianças com “deficit” de atenção, hiperatividade, dificuldade de aprendizagem, autismo, dislexia, depressão e outros transtornos do desenvolvimento. A matéria da “Time” aduz que o “Mozart Effect” fortalece-se com o suporte científico que recebe, bem assim com publicações dos resultados das pesquisas em periódicos internacionalmente autorizados, como, por exemplo, a revista “Nature”. Algumas pesquisas sugerem que a música pode favorecer conexões neuronais. Além disso, amplia a ligação entre os dois hemisférios cerebrais, o que resulta em maior poder, mais rapidez e melhor controle mental. Acreditamos ser uma realidade a musicoterapia por meio das criações artísticas de Mozart. Todavia, para muitos se trata de mais uma controvérsia que surge na atribulada biografia do maior gênio musical da humanidade.

VOLTAR
Whatsapp

Utilizamos cookies para assegurar que lhe fornecemos a melhor experiência na nossa página web.

Política de Privacidade Ver opções