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As doenças neuropsiquiátricas e degenerativas estão mais frequentes nos diagnósticos médicos. Suas causas estão relacionadas às disfunções ou a morte de neurônios, segundo informou a neurocientista Alessandra Mussi, professora-doutora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em sua palestra “Doenças neuropsiquiátricas: o mal do século”, na manhã desta sexta-feira (24), no IX Encontro de Anatomia do UNI-RN, no Hotel Parque da Costeira, em Natal.
Entre essas doenças, a depressão é mais recorrente. É a 4ª ocorrência depois das doenças cardíacas, câncer e os acidentes automobilísticos. De 20 a 40% dos casos, o paciente pode cometer o suicídio. E recomenda que aqueles que tiveram casos na família devem ficar atentos aos demais membros, uma vez que, já se sabe, existe uma relação genética. Substâncias, como os fármacos, usadas para tratamento, podem até “silenciar” a doença, mas não põem fim a ela.
Essas doenças não são exclusivas do século, destaca a neurocientista, mas vão contribuir muito para o aumento nos relatos médicos dos nossos tempos. “Só com novas tecnologias vamos conseguir responder o que está acontecendo com o cérebro”, ressalta a professora.
Entre as doenças neurodegenerativas, salienta a doutora, o mal de Parkinson é a que mais avança exponencialmente. Assim com o mal de Alzheimer, cuja estimativa é que, no futuro, quase um terço da população mundial vá sofrer com a doença. “A verdade é que estamos vivendo mais, e pagando caro por essa longevidade, porque à medida que envelhecemos o sistema neurológico também envelhece”, disse.
O IX Encontro de Anatomia foi aberto na noite da quinta-feira, 23, no Hotel Parque da Costeira, em Natal, com presenças do presidente da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte (instituição mantenedora do UNI-RN), Manoel de Medeiros Brito; do reitor do UNI-RN, Daladier Cunha Lima; palestrantes, coordenadores e professores dos cursos da área de saúde da instituição.
O evento foi encerrado à tarde com as palestra dos professores Richard Halti Cabral (USP), sobre o tema “Anatomia do coração e suas implicações na qualidade de vida”, e Carlos Augusto Barboza (UFRN), sobre “Reconstruindo órgãos: da terapia celular à engenharia tecidual”, além de uma mesa-redonda, da qual participaram todos os palestrantes, aberta ao debate com a plateia, formada por alunos e profissionais ligados à área de saúde.
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