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Conforme dizem os observadores mais atentos, a charmosa duquesa Kate Middleton não dispensa o uso de saltos altos. Mesmo durante a recente gravidez, essa mulher, que inspira tantas outras mundo afora no quesito elegância, revela seu apreço pelos sapatos capazes de fazê-la crescer em altura e de trazer mais beleza ao seu perfil. Atribui-se a Marilyn Monroe a frase: “Não sei quem inventou o salto alto, mas todas as mulheres devem muito a essa pessoa”. Presumo não haver homem que não tenha, alguma vez, voltado o olhar para pés femininos vestidos com esses sapatos tão em voga.
Alguns meses atrás, li, nesta Tribuna do Norte, matéria assinada por Thomas Adamson, sob o título “Mulheres de salto alto exercem maior poder sobre os homens”. Segundo o autor, Marilyn Monroe dizia que uma mulher com os sapatos certos é capaz de conquistar o mundo. Adamson afirma: “O deslumbramento das pessoas pelo salto alto não é uma novidade. Das ruas antigas de Roma às calçadas de Nova York, no seriado Sex and the City, ele tem sido utilizado para fins de sedução”. Fala-se que foi Catarina de Médici (1519-1589) quem inventou o salto alto, a fim de enganar sua pouca altura, e para se sentir mais segura na fase prévia do seu casamento com o Rei da França Henrique II (1519-1559). Depois, o Rei Luís XIV (1638-1715) também adotou essa moda, a qual logo se expandiu. Nos séculos XVI e XVII, homens e mulheres usavam como símbolo de nobreza, porém, nos tempos atuais, o uso desse tipo de sapato é restrito às mulheres, no intuito de se sentirem mais bonitas e de realçarem o porte, as curvas e a própria personalidade.
Na matéria de Thomas Adamson, acima citada, consta um resumo de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade do Sul da Bretanha, que comprova o quanto homens reagem de forma diferente, perante mulheres de salto alto. Os resultados da pesquisa foram mostrados através da revista acadêmica Archives of Sexual Behaviour – Arquivos de Comportamento Sexual. Entre outros pontos, a pesquisa provou que, se uma mulher deixar cair uma luva na rua, estando de salto alto, ela tem quase 50% a mais de chances de receber ajuda de um homem, ao se comparar com outra dama sem esse tipo de sapato. O professor Nicolas Gueguen, responsável pelo estudo, diz que o tamanho do salto do calçado de uma mulher exerce um efeito poderoso sobre o comportamento dos homens. Assim, as damas com salto alto esperam a metade do tempo em um bar para ouvirem uma cantada de um varão. Gueguen trabalhou com jovens de 19 anos, usando saltos de 0,5 cm, 5 cm e 9 cm de altura. Então, elas pediam a homens, em plena rua, para responderem a uma pesquisa sobre questões de gênero. As jovens com menor salto tiveram 46,7% de resposta; as de saltos médios, 63%; e as de salto mais alto, 83% de sucesso.
No entanto, como quase tudo na vida, há prós e contras. À luz dos cuidados com a saúde, deve-se atentar para perigos de queda e para os riscos de danos à coluna, à bacia e aos membros inferiores. Existem também pessoas que veem o salto alto como uma forma de reduzir as mulheres apenas à esfera do desejo sexual.
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