Central de Relacionamento - (84) 3215-2917
WhatsApp - (84) 3215-2917
Em mais uma edição no âmbito do UNI-RN, o projeto Mulher Viver com Dignidade, realizado pela Defensoria Pública, movimentou as Clínicas Integradas do Centro Universitário. A distribuição das fichas foi feita logo no início da manhã. A dona de casa Goreth Rocha soube do evento pela TV. Ela veio de Parnamirim com os dois filhos, gêmeos, Luan e Lucas, de 17 anos. “Assim que vi a reportagem sobre esses serviços hoje logo cedo na televisão (telejornal local), acordei os meninos e disse pra eles: corram, porque nós vamos fazer a carteira de trabalho de vocês agora”. Ela conta que já havia tentado em outros postos de emissão do documento, inclusive na Delegacia Regional do Trabalho, mas sem sucesso.
Assim como Goreth Rocha, o autônomo João Siqueira, residente em Ponta Negra, também soube do evento pela TV. “Não perdi tempo, corri pra cá. Passei dois meses tentando fazer uma nova carteira de identidade e não consegui. Agora vai dar certo”, comemorou. Ele também trouxe a filha para participar das ações voltadas ao público infantil, como o espaço denominado “escovômetro”, onde as crianças aprendiam a cuidar adequadamente da higiene bucal e recebiam aplicação de flúor.
Os serviços de emissão de documento atraíram um grande número de pessoas para o evento. A dona de casa Josélia Andrade dos Santos veio da Zona Norte para fazer a identidade e o CPF do filho caçula. “Fui fazer a carteira dele do SUS no posto de saúde e lá me disseram que só posso fazer com a apresentação da identidade e do CPF dele. Ainda bem que apareceu evento aqui. É uma benção”, afirmou.
Do vizinho bairro de Mãe Luiza veio a maior parte das pessoas atendidas, entre essas a adolescente Anne Kayanne Andrade, 14 anos, que tenta, pela primeira vez, obter a carteira de trabalho. “Não quis perder a oportunidade”, disse.
A consulta oftalmológica foi a razão pela qual o morador do bairro Mãe Luíza, Jean Luciano Soares, trouxe a filha Maria Alice, de 9 anos, às Clínicas Integradas. “Assim que fiquei sabendo que aqui seria oferecido atendimento gratuito de oftalmologia corri com ela pra cá. No posto de saúde nunca tem. (Essa) é uma ação social muito bacana”, ressaltou.
Já a dona de casa Maria José Ribeiro, também moradora de Mãe Luíza, veio por causa da vacina, “mas aproveitei para fazer tudo, sei lá quando vou ter outra oportunidade dessas”, disse com estampada alegria.
O projeto e suas ações de cidadania também atraíram gente de longe. A pedagoga e assistente social Maria Lúcia, da comunidade quilombola Gameleira, no município de São Tomé, participou do projeto e destacou a importância dele para transformar realidades. “É uma ação que precisa ser levadas a outras localidades, sobretudo, às quilombolas, onde a discriminação se faz mais presente porque há mulheres negras e pobres”, frisou.
Aumentar fonte ("CTRL" + " + ") ou ("COMMAND" + " + ")
Diminuir fonte ("CTRL" + " - ") ou ("COMMAND" + " - ")