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Sem cadáveres não há estudos de anatomia, ou pelo menos estudo que se preze. Sem anatomia não há conhecimento médico adequado que permita o avanço no tratamento das doenças. Sem conhecimento e avanços na área médica, não há como salvar vidas.
Na palestra que proferiu para um grande número de alunos na manhã desta sexta-feira (22), o professor doutor Richard Halti, da USP, destrinchou o indispensável – e inesgotável – conhecimento da anatomia para um dos procedimentos mais comuns da atualidade: cirurgias cardíacas.
A palestra “Anatomia aplicada à cirurgia cardíaca” se insere na vasta programação do XXVII Congresso Brasileiro de Anatomia, que ocorre no Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) até este sábado (23).
“A anatomia aplicada nos permite saber o que houve com determinada parte do corpo, porque ocorreu o desenvolvimento daquela doença, ao mesmo tempo, em que posso fazer uso do meu conhecimento para saber por que aquela estrutura, quando se alterou, levou, também, a uma alteração na função daquele órgão”, salienta o professor Richard.
Mas a melhor forma de se alcançar esse conhecimento é estudando o próprio corpo humano. “E não em bonecos”, rebate o professor Richard. Para isso, a doação de corpos é fundamental. Em países da Europa e nos Estados Unidos essa prática já é rotineira. No Brasil, porém, em razão da nossa cultura de velar pessoas falecidas, há uma maior resistência.
O professor Richard destaca, porém, que a cultura do velório não impossibilita a doação. “Fazemos o procedimento de fixação, para que o cadáver não se deteriore. Após o velório o corpo pode ser encaminhado ao laboratório de anatomia da instituição acadêmica”, frisou.
Além de Richard Halti, o professor Gilberto Cerqueira, da Universidade Federal de Piauí, trouxe ao Congresso de Anatomia o minicurso “Anatomia aplicada ao suporte básico da vida”. O minicurso, iniciado na manhã desta sexta-feira (22), será finalizado amanhã (23).
Sobre a anatomia
A Anatomia é uma ciência milenar. Desde tempos remotos, observa-se o interesse do homem, ao ilustrar imagens e/ou formas humanas nas paredes das cavernas, em compreender o corpo humano. Não apenas em sua plenitude, mas, também, em suas especificidades.
Atualmente, a Anatomia Humana se destaca por ser uma ciência básica para qualquer curso das áreas da saúde e biológica. Sem ela, o conhecimento não está completo. Ou melhor, não há conhecimento.
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