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Projeto de cinema propõe debates interdisciplinares
03.02.2016

Com um grande poder de promover a reflexão sobre temas relevantes da contemporaneidade, o cinema também pode contribuir para a formação acadêmica, crítica, cultural e cidadã de seu público consumidor. De olho na potencialidade da linguagem cinematográfica, o professor do curso de Direito do UNI-RN Patrick Terrematte criou a oficina “Cine-Debate: Sociedade e Contemporaneidade”, em parceria com o grupo de extensão “Filosofia, Direito e Sociedade”. 

O projeto consiste na exibição de um filme que irá promover um debate interdisciplinar sobre diversos temas da atualidade, resultando em um artigo crítico-reflexivo ou resumo estendido produzido por cada participante.

O Cine-Debate tem início no dia 18 de fevereiro, e suas inscrições já estão abertas no site: eventos.unirn.edu.br

O projeto terá 13 encontros semanais, sempre nas quintas-feiras, das 16h às 18h30, e os participantes receberão um certificado de três horas por filme assistido. Em cada reunião os alunos assistirão a um filme e farão a leitura de um texto base para orientar a discussão no encontro. 

O coordenador irá dividir os alunos em grupos de trabalho centrados em um tema interdisciplinar, onde irá prestar orientações para a produção do artigo ou resumo a partir dos temas, filmes e textos apresentados.

Os temas dos filmes variam entre Justiça, Conflitos Internacionais, Liberdade de Mídia, Cultura, Valores Sociais, Pena de Morte, Desarmamento, Eutanásia, Saúde Pública e Sustentabilidade. O primeiro filme a ser exibido será “Utopia e Barbárie”, um documentário do diretor brasileiro Silvio Tendler, que trata dos 50 anos que precederam o século XXI, como os da pós-Segunda Guerra Mundial, ditaduras militares, Guerra do Vietnã, entre outros. 

Para o coordenador Patrick Terramatte, o projeto tem uma grande importância, pois o cinema possibilita uma reflexão que vai além do momento em que está sendo apreciado. “Muitas vezes lembramos para o resto da vida de filmes que marcaram nossa formação acadêmica”, afirma o professor.