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Projeto Teias em Contato promove visitas ao Juvino Barreto
26.08.2007

Permitir que expressem suas angústias e assim conviver melhor em grupo. Essa é a contribuição que os alunos do curso de Psicologia da FARN dão aos idosos que vivem no Abrigo Juvino Barreto. Todo sábado, um grupo de 10 estudantes do 2º e 3º anos, visita o local e realiza atividades grupais, promovendo manhãs musicais como também ouvindo os internos. É uma oportunidade de integrar teoria e prática, além de vivenciarem momentos de doação e solidariedade. De acordo com a professora Maria da Apresentação, coordenadora o projeto e ministrante da disciplina Psicologia e Educação, os canais de escuta e a abertura para o lúdico tornam a vida dos idosos mais prazerosa. “Cuidamos da saúde psíquica deles. O simples fato de ter alguém pra desabafar já os ajuda muito”, afirma. A professora ressaltou ainda que “o projeto iniciou em 2006 e a acolhida dos internos foi tão calorosa que decidimos dá continuidade às atividades”. Atividades de escuta individual, em grupo e momentos de lazer são algumas das ações mais desenvolvidas. “Já realizamos vários momentos lúdicos como festa junina, natal, dia das mães, entre outras. Houve até um dia que o Coral da FARN fez uma apresentação no Juvino. Foi muito emocionante”, relatou a colaboradora Izabel Feitosa, também docente do curso de Psicologia. “Aprendemos muito. A gente pensa que vai doar alguma coisa, mas somos nós que aprendemos com eles”, relata Romilson Belo, aluno do 3º ano e idealizador do projeto. “Já tinha contato com o Juvino e durante as visitas percebi que a demanda de psicólogos é grande”, revelando que depois se articulou com a professora Maria da Apresentação. Já para Jéssica Carvalho, que não conhecia a entidade, a maior dificuldade foi administrar a carência dos internos. “Cada um quer atenção pra si e nós passamos a incentivar a convivência entre os idosos”, orgulha-se a estudante. Outros cursos que estiverem interessados em participar do Teias em Contato podem aderir ao projeto. “Enfermagem já articulou uma visita e os alunos aproveitaram para fazer doações”, explicou a coordenadora. “Quando participamos de um projeto social dessa grandeza, vemos como é importante a troca de experiência e o quanto nos engrandece como pessoas”, finaliza Romilson.