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Um projeto inédito no Rio Grande do Norte está utilizando a técnica da "Constelação Sistêmica Familiar" nas audiências de conciliação da 6ª Vara da Família, no Fórum Miguel Seabra, em Natal. O objetivo é contribuir para a solução de conflitos no âmbito do Judiciário.
O projeto vem sendo conduzido pelo psicólogo Carlos Henrique Souza da Cruz, professor do Centro Universitário UNI-RN,pela concluinte em Psicologia Taciana Chiquetti, aluna do UNI-RN, e pela conciliadora Luciana Pessoa Benz, sob a coordenação da magistrada Virgínia Bezerra.
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As Constelações Sistêmicas Familiares consistem em um trabalho de projeção da imagem interna de um conflito (familiar, organizacional, pessoal) do "constelado", utilizando pessoas ou bonecos como representantes. A partir dessa dinâmica, situações ocultas e subjacentes vêm à tona, auxiliando a ampliar a visão sobre o problema e favorecendo a capacidade de as partes se colocarem no lugar umas das outras. Criada pelo filósofo e pedagogo alemão Bert Hellinger, a técnica auxilia a harmonizar relacionamentos, reconhecer papéis e solucionar conflitos.
A aplicação das Constelações na Justiça brasileira começou, há cerca de dois anos, na comarca do município de Amargosa, na Bahia, pelo juiz Sami Storch. No interior da Bahia, o magistrado conseguiu um índice de acordo de 100% nos processos judiciais em que as partes participaram do método terapêutico. A iniciativa no RN foi inspirada nessa prática.
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