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No dia 11 próximo passado, o ranking Times Higher Education liberou seus resultados 2019/2020, no tocante à avaliação de universidades do mundo. Os rankings acadêmicos, cada vez mais, são levados a sério nas instituições de ensino superior de qualquer lugar do planeta. Eles servem para mostrar o quanto eficazes têm sido as atividades no âmbito dessas organizações, que envolvem docência, pesquisa, ciência e cultura, no intuito de contribuírem para o bem-estar dos seres humanos e para o progresso da sociedade como um todo. Os três rankings mais aceitos pela comunidade acadêmica mundial são: O ARWU ou Shangai Ranking, o QS World University Ranking e o THE - Times Higher Education Ranking, os quais usam indicadores diferentes para chegarem à classificação das universidades, embora alguns tópicos sejam comuns aos três, como a presença de Prêmio Nobel na vida das instituições.
O THE – Times Higher Education Ranking, com sede em Londres, é o de maior prestígio global. O ponto de partida para uma universidade constar na avaliação do THE é ter produzido, no mínimo, 1.000 artigos científicos indexados na base Scopus, da Elsevier, nos últimos cinco anos. O THE 2019/2020 avaliou 1396 instituições de 92 países, cerca de 10% a mais do que a edição anterior. São cinco dimensões de análise: ensino, pesquisa, citações de artigos científicos, transferência de tecnologia e internacionalização. Essas dimensões merecem estudos à luz de 13 indicadores. Há também de se referir às consultas de opinião obtidas por meio de formulários preenchidos por milhares de acadêmicos em todo o mundo; professores, cientistas, experts em estudos universitários e com alta reputação acadêmica, ou seja, típicos “scholars”. Com esses formulários, eles escolhem, sob a ótica das 05 dimensões, as melhores universidades por região e por país. Durante cinco anos, a nossa UFRN integrou esse rol seleto de avaliadores do maior ranking mundial de universidades – Times Higher Education – , com a participação do Professor Doutor Eudenilson Lins de Albuquerque.
O THE classifica, isoladamente, as 200 melhores universidades do mundo, e, a partir do 201º lugar, usa faixas progressivas. Algumas mudanças surgiram no THE 2020, mas o 1º lugar permaneceu com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, que abriga três instituições entre as 10 melhores do mundo. O pequeno Caltech – California Institute of Technology –, dos E. Unidos, ocupa o 2º lugar, e, de 2019 para 2020 ganhou três posições. Os Estados Unidos continuam a ser destaque mundial quando o assunto versa sobre universidades. No grupo das 200 melhores universidades do planeta, 60 estão naquele país, e, entre as top 10, sete são norte-americanas.
A USP persiste na melhor posição entre as universidades brasileiras, e ficou no grupo entre 251º e 300º. A Unicamp é a 2ª, a UFMG a 3ª, a UFRS a 4ª e a UFSC a 5ª. O Brasil cresceu no número de universidades presentes no THE Ranking 2020, passando do 9º para o 7º lugar, com 46 instituições, 10 a mais do que na edição passada. A nossa UFRN continua no grupo das 34 do país classificadas além do 1000º lugar. Há uma boa novidade para o nosso Estado, a inclusão da UFERSA, nessa mesma faixa. Integrar a lista desse ranking, por si só, já merece aplausos.
Daladier Pessoa Cunha Lima
Reitor do UNI-RN
Publicado na edição desta quinta-feira (19/09/2019) do jornal Tribuna do Norte
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