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Os rankings universitários, ao redor do mundo, prestam um serviço relevante, não somente para quantos pretendem se informar sobre o melhor lugar para seus estudos, mas também para as próprias instituições, no sentido de mostrar-lhes seus conceitos externos. Qualquer ranking se baseia na comparação entre os diversos integrantes do todo sob análise, e não há outra forma de se chegar a uma conclusão, se não for pela classificação das partes que formam um conjunto. No Brasil, existem dois tipos de avaliação da educação superior do país: o sistema de avaliação do MEC/INEP, que se ampara na Lei do Sinaes, e o Ranking Universitário Folha – RUF –, um serviço prestado pelo jornal Folha de S. Paulo, o qual já vai na sua 5ª edição. O sistema oficial de classificação dos cursos e das instituições, sob a batuta do MEC/INEP, usa amplo e complexo processo de avaliação, para, anualmente, publicar a listagem dos IGCs de cada integrante – IES, pela ordem do primeiro ao último lugar. É, portanto, um ranking universitário, mesmo sem receber esse nome. Tem grandes méritos, mas é frágil para impedir distorções.
No âmbito mundial, são três principais rankings que merecem a atenção das melhores universidades: o ARWU ou Shangai Ranking, o QS World University Ranking e o THE – Times Higher Education Ranking. Eles usam indicadores diferentes para chegarem à classificação das universidades, embora alguns tópicos sejam comuns a todos, como a presença de Prêmio Nobel na vida das instituições. Dos três principais rankings, o de maior prestígio é o Times Higher Education, que começou em 2004, mas assumiu o atual formato somente em 2010. O ranking THE tem como principal suporte uma pesquisa de opinião feita com cerca de 10.000 “scholars” do mundo, oriundos de dezenas de países, nativos de diferentes idiomas. São professores, cientistas, experts em estudos universitários, com reputação acadêmica de alto nível e de ampla credibilidade, os quais respondem aos quesitos da pesquisa.
A nossa UFRN deve se orgulhar por ter um desses avaliadores do Times Higher Education entre os seus professores. Trata-se do Professor Doutor Eudenilson Lins de Albuquerque, docente do Centro de Biociências, depois de integrar, por muitos anos, o Departamento de Física. Os avaliadores devem escolher 15 universidades que consideram as melhores, com base em 13 indicadores objetivos de qualidade, a fim de comporem esse famoso ranking. Cresce de significação a presença do Professor Eudenilson no quadro de avaliadores do sistema THE – não sabemos se existem outros do nosso estado – porquanto somente 6% desses “scholars” são da América Latina.
No ranking THE 2016/2017, as 980 instituições presentes compõem 5% do ensino superior do mundo. Pela primeira vez, uma universidade do Reino Unido ocupou o 1º lugar, a Universidade de Oxford, passando os Estados Unidos para a 2ª posição, com o Caltech. No entanto, estão nos Estados Unidos 63 instituições entre as top 200 e 15 entre as 20 melhores. Este ano o destaque foi para as universidades da Ásia, que passaram de 15 para 19 entre as top 200. O Brasil lidera na América Latina, com a USP em 1º lugar na região, porém situada no grupo entre 251 e 300, com pequena queda em relação ao ano passado.
Daladier Pessoa Cunha Lima
Reitor do UNI-RN
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