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UNI-RN realiza VIII Simpósio de Hanseníase nesta terça
30.09.2014

O UNI-RN realizou na manhã desta terça-feira (30) o seu VIII Simpósio de Hanseníase. O evento é uma parceria do Centro Universitário com a Secretaria Estadual de Saúde e promove a prevenção e o combate à doença, que torna o Brasil o 2º país com maior prevalência da patologia.

Segundo o Coordenador do Programa Estadual de Combate à Hanseníase, Paulo Nóbrega, que esteve presente no Simpósio, o Estado do Rio Grande do Norte apresentou no ano de 2013 273 casos da doença. Em 2014 foram registrados até o momento 116 casos, destes 94 somente na cidade de Mossoró.

O coordenador destacou ainda a relevância deste tipo de evento. “Momentos como esse são muito importantes para a prevenção desta doença, principalmente porque não existem vacinas. A única forma de combate é o diagnóstico e tratamento, por isso é tão importante falarmos com os estudantes e profissionais da área da saúde, que são os responsáveis por encontrar e tratar a hanseníase”, apontou.

O simpósio contou ainda com a participação da enfermeira Maria Auceli, Coordenadora Municipal do Programa de Controle da Hanseníase, que falou sobre “os aspectos epidemiológicos da Hanseníase no município de Natal” e do dermatologista Dr. Fernando Cardoso, que abordou a fisiopatologia e diagnóstico da doença.

Para a professora Cléo Moreno, organizadora do evento, a ocasião foi um sucesso. “Todos os anos a Secretaria Estadual de Saúde elogia o trabalho que desenvolvemos no UNI-RN, no dia 30 de setembro, o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. O trabalho dos alunos e o apoio da instituição são os principais responsáveis por isso.”

Hanseníase

A doença infectocontagiosa é causada pelo bacilo de Hansen e manifesta-se por lesões de pele com alteração de sensibilidade e comprometimento neurológico, podendo ser confundida com micose ou até vitiligo. A transmissão da hanseníase acontece por contato prolongado ou intenso de indivíduos suscetíveis com pacientes não tratados, especialmente no ambiente domiciliar. É importante não estigmatizar o paciente acometido pela hanseníase. pois a doença pode ocorrer em qualquer idade, raça ou gênero. O mais importante é que o tratamento é gratuito e a doença tem cura.

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