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23.04.2012

Há poucos dias, vi um programa no canal GNT, no qual a repórter Ellen entrevistou a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama Ela já entrou no recinto dançando, no ritmo da música e seguindo quase os mesmos requebros de Ellen No decurso da conversa, a primeira- dama mostrou-se, como sempre, descontraída, alegre e sem afetações Riu muito, falou sobre as duas filhas e disse que ela e o marido se esforçam para que a vida da família na Casa Branca seja a mais natural possível, da maneira como viviam antes de lá chegarem A mulher do Presidente destacou os cuidados com a saúde e com seus exercícios físicos diários Ao final, aceitou desafio da repórter para, ao vivo, fazerem flexões sobre o solo, para ver quem iria mais longe. Na 18ª flexão, Ellen parou, mas Michelle só parou na 25ª. A repórter, então, sorrindo disse que só não prosseguiu em respeito à primeira-dama Pude deduzir que, outra vez, agora mais do que antes, Michelle será um dos maiores suportes na reeleição de Barack Obama Assim seja.

Ainda com a lembrança dessas cenas americanas, li artigos e notícias sobre a recente viagem da Presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos A senadora Marta Suplicy, em artigo na Folha de S. Paulo, disse que acompanhou a Presidente nesta missão, e ressaltou o alto patamar de entrosamento entre os governos americano e brasileiro A senadora assim se expressou: "Houve uma percepção de que o entendimento entre Dilma e Obama atingiu uma intimidade que antes não estava presente. Ela torce por ele" Além de encontros com políticos e com líderes de negócios, a Presidenta e comitiva visitaram duas instituições acadêmicas listadas entre as top do mundo: Universidade Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology) Essa visita induz a pensar no intuito do Governo do Brasil em resgatar a ênfase aos planos de desenvolvimento com base na pesquisa científica e na inovação tecnológica Também aponta para isso o programa Ciência Sem Fronteiras, o qual dispõe de cem mil bolsas para jovens pesquisadores frequentarem os melhores centros universitários ao redor do mundo Há quase vinte anos, o Brasil tem deixado boas imagens de seus Presidentes quando vão ao exterior: Fernando Henrique Cardoso, o líder acadêmico; Luiz Inácio Lula da Silva, o líder popular, carismático; e Dilma Rousseff parece reunir os dois perfis.

Da mesma edição da Folha, também vale a pena comentar matérias que li sobre a política partidária americana Em um país de forte tradição militar, os dois prováveis candidatos à presidência, Obama pelos Democratas e Romney pelos Republicanos, nunca serviram às forças armadas, fato único na história dos Estados Unidos Outro ponto a merecer registro diz respeito à poligamia dos ancestrais dos dois O avô paterno de Obama, muçulmano do Quênia, teve quatro mulheres ao mesmo tempo, enquanto os bisavós de Romney, no século XIX, também foram polígamos, pois pertenciam à igreja dos mórmons que, à época, adotava essa prática Romney pode se tornar o primeiro mórmon candidato à presidência do país.

Paul Krugman, articulista da Folha de S. Paulo e Prêmio Nobel de Economia, escreveu recente artigo no qual faz ácidas críticas ao governador de Nova Jersey, Chris Christie, pelo cancelamento de construção de um túnel ferroviário entre N.J e Nova York Crítico contumaz dos republicanos, Krugman afirma que Christie cancelou tão importante obra para desviar fundos já liberados para outros fins, ou seja, "sacrificou o futuro em busca de uma vantagem política pessoal" O autor conclui de forma severa: "Os EUA costumavam ser um país que pensava grande sobre o futuro. Hoje, porém, os únicos grandes projetos que os políticos parecem dispostos a empreender – e sem se preocupar com o custo – são as guerras".


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